Dos seus oito filhos, seis estão no Brasil. Mas a maior preocupação é com uma das filhas menores, que ficou na Angola. Os pais fizeram um pedido de visto de reunião familiar para trazer Divina para o Brasil. Casal angolano que vive no Brasil fala sobre dificuldade para trazer filha: ‘Esperamos quase 1 ano e o visto nunca saía’
O Profissão Repórter desta terça-feira (19) foi até o Brás, em São Paulo, um lugar que muitos imigrantes escolheram para recomeçar suas vidas. Segundo dados da Polícia Federal, 42 mil imigrantes do continente africano vivem atualmente no Brasil, a maior parte veio da Angola e do Senegal.
Durante a reportagem, a equipe conheceu Olga Matondo, uma angolana que trabalha vendendo peixe nas ruas do Brás. Dos seus oito filhos, seis estão no Brasil. No entanto, a maior preocupação dela é com uma das filhas menores, que ficou na Angola.
“É difícil ficar longe, sentimos saudades dela e, por isso, estamos fazendo uma força para ela vir para cá”.
Casal angolano que vive no Brasil fala sobre dificuldade para trazer filha
Reprodução/TV Globo
O marido de Olga, Blaise Maila, operador de estacionamento, compartilha a dificuldade enfrentada:
“Quando a gente vinha para cá, o visto da Divina não tinha saído ainda. Esperamos quase um ano e nunca saía. Por isso, tivemos que deixá-la”, conta.
Casal angolano que vive no Brasil fala sobre dificuldade para trazer filha
Reprodução/TV Globo
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Os pais fizeram um pedido de visto de reunião familiar para trazer a filha Divina para o Brasil, e agora precisam entregar os documentos da criança na Embaixada do Brasil em Angola. Por enquanto, eles matam a saudade da filha pelo celular.
“Se você liga, fala um pouco de coisa, ela começa a chorar. Não consigo mais falar. Vou ficar feliz quando ter minha menina nas mãos. O dia vai chegar e vai ser festa”, diz.
Casal angolano que vive no Brasil fala sobre dificuldade para trazer filha
Reprodução/TV Globo
Veja a íntegra do programa abaixo:
Edição de 19/03/2024 – Famílias de refugiados no Brasil
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