Polícia Civil Prende Suspeito de Tentar Matar Agente e Desvenda Cativeiro com Tortura, Tráfico e Trabalho Escravo em Bataguassu


Oct 24, 2025 - 17:42
Oct 25, 2025 - 10:57

Polícia Civil Prende Suspeito de Tentar Matar Agente e Desvenda Cativeiro com Tortura, Tráfico e Trabalho Escravo em Bataguassu ©Imagem reprodução Polícia Civil

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, através da Seção de Investigações Gerais (SIG), do Núcleo Regional de Inteligência (NRI) e da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Bataguassu, conduziu na quinta-feira (23) a Operação “Dia do Caçador”. O objetivo principal era deter um indivíduo procurado por tentativa de homicídio contra um policial civil.


O crime ocorreu há aproximadamente duas semanas, quando o suspeito, ao tentar fugir, avançou com um automóvel contra o agente policial. Mesmo com os disparos efetuados nos pneus pelos policiais, o homem conseguiu escapar, abandonando o carro em seguida. A investigação apurou que o veículo pertencia a um dependente químico, que o havia perdido para o traficante como pagamento de uma dívida.
Com a autorização de prisão preventiva concedida pelo Poder Judiciário, após representação da autoridade policial, a captura do indivíduo foi realizada nesta quinta-feira.


Na residência onde o suspeito foi localizado, a polícia apreendeu cinco tabletes e uma porção de maconha, totalizando cinco quilos do narcótico.
Além das drogas, os policiais encontraram uma mulher sendo mantida em condições análogas à escravidão. A vítima relatou que era forçada, sob ameaças, a armazenar a droga. Após perder parte do entorpecente, ela foi brutalmente torturada pelo traficante e sua companheira. Segundo o depoimento, a mulher era obrigada a consumir crack e a realizar tarefas domésticas sem receber qualquer pagamento.


A companheira do traficante também foi presa por envolvimento ativo nas ações criminosas. O investigado responderá por diversos crimes, incluindo tentativa de homicídio contra o policial, tráfico de drogas, associação para o tráfico, tortura e perseguição. A soma das penas previstas pode exceder 25 anos de reclusão.

PCMS