Estúdio ConJur
O advogado criminalista Rodrigo Faucz lança em junho a obra A defesa no tribunal do júri: guia para análise, planejamento e estratégias, pela Emais Editora, de Florianópolis.
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Recursos obtidos com a venda do livro serão destinados à reconstrução do RS
Faucz tem grande experiência no tribunal do júri. Atuou em alguns dos principais casos criminais do Brasil, como o da ex-deputada Flordelis dos Santos e do jogador Daniel Correa. Ele é habilitado para atuar no Tribunal Penal Internacional em Haia, na Holanda. Além disso, tem pós-doutorado pela Universidade Federal do Paraná, doutorado pela Universidade Federal de Minas Gerais e é autor de mais de uma centena de livros e artigos de processo penal.
A obra tem uma abordagem totalmente prática, visando aperfeiçoar a atuação dos advogados e defensores públicos no tribunal do júri. Entre os tópicos abordados na obra, destacam-se a investigação defensiva, o procedimento do júri pelo aspecto prático, a preparação da defesa (desde a escolha da tese, até o selecionamento de jurados, os quesitos, a pasta defensiva e a preparação das testemunhas), a atuação da defesa no plenário (desde os pedidos iniciais, até o direct e cross-examination, os debates, apartes e nulidades), bem como as prerrogativas da advocacia no júri, o abandono de plenário, a persuasão de jurados e a atuação em casos midiáticos.
Faucz, que está lançando o livro como marco de comemoração dos 20 anos de seu primeiro júri, fez uma pesquisa extensiva sobre o tema no Brasil e em outros países, por diversos anos.
Solidariedade com o RS
Já na fase final para publicação, no decorrer da diagramação, ocorreu a tragédia no Rio Grande do Sul, devastando cidades inteiras e afetando mais de 2 milhões de pessoas.
Faucz, então, chegou a um acordo com a Emais Editora para que todos os valores relacionados aos direitos autorais da obra fossem integralmente direcionados para instituições gaúchas.
“Claro que um dos aspectos para o autor produzir é o retorno financeiro com a sua obra. Mas, além de ver diversos amigos afetados por essa catástrofe, milhares de famílias perderam tudo que levaram uma vida inteira para construir. Se eu puder auxiliar fazendo algo que eu gosto tanto, que é escrever, ficarei satisfeito”, disse.
Créditos ConJur
Conjur Revista Eletrônica