O foragido Amarildo da Silva, de 41 anos, suspeito de duplo estupro na Trilha do Morcego em Itajaí, em 14 de março, foi morto na noite de quinta-feira (21) pela Polícia Civil enquanto tentava resistir à prisão. Ele era procurado havia 26 horas após fugir da delegacia depois de ser detido pelos crimes de abuso sexual e roubo contra duas jovens na Praia Brava.
De acordo com a Polícia Civil, o foragido foi abordado após invadir uma residência no bairro Fazenda e reagiu à prisão com uso de uma faca, “vindo a ser alvejado e neutralizado por polícias da DIC [Delegacia de Investigação Criminal] de Itajaí”.
A Polícia Civil diz que o “investigado tinha contra si diversas condenações criminais que somavam mais de 24 anos de condenação pelos crimes de estupros, furtos e roubos”.
As buscas contaram com colaboração da Polícia Militar, Guarda Municipal de Itajaí, Bombeiro Militar e Defesa Civil.
Prisão por duplo estupro e fuga de delegacia
De acordo com a DIC de Itajaí, Amarildo era suspeito de estuprar duas mulheres na última quinta-feira e foi preso no início da noite de quarta-feira (20).
O foragido foi capturado em um hotel na cidade de Tijucas, quando se dirigia até o terminal rodoviário para embarcar em direção ao município de Campinas (SP).
Ao avistar a equipe da DIC de Itajaí o suspeito tentou fugir e resistiu violentamente à prisão. Os agentes verificaram ainda que o investigado informou o nome falso para registro na recepção ao se hospedar.
Diante dos novos fatos, ele foi autuado em flagrante pelos crimes de resistência e falsa identidade.
Por volta das 22h de quarta-feira, o suspeito estava algemado em uma sala da DIC, mas conseguiu soltar as algemas e fugir pelo teto da delegacia.
Vítimas de duplo estupro tinham 20 e 22 anos
O duplo estupro ocorreu na última quinta-feira (14), por volta das 17h na Trilha do Morcego, em Itajaí. De acordo com as vítimas, de 20 e 22 anos, elas foram abordadas pelo suspeito, que as obrigou a voltar pela trilha, sob ameaça de estar armado.
Em determinada área de mata, o homem mandou as vítimas deitarem e as amarrou. Ele então passou a tocá-las de forma libidinosa. Após o estupro, o homem fugiu levando o celular das mulheres.
Assim que recebeu a denúncia a DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), passou a investigar o caso na busca do paradeiro do homem, identificando o suspeito por meio de análise de dados e cruzamento de informações.
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