Os pesquisadores realizaram um cruzamento de informações entre o Cadastro Único e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, pesquisa domiciliar do IBGE que reúne dados sobre renda e emprego. Os resultados apontaram que, em média, o número de famílias pobres no Cadastro Único é 29% maior do que na PNAD Contínua. Em algumas regiões, como Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e o entorno metropolitano de Cuiabá (MT), essa diferença ultrapassa os 50%.
Com essa nova análise, o Insper espera que haja uma melhoria na focalização dos programas sociais, garantindo que atinjam aqueles que necessitam de assistência. Uma das responsáveis pelo estudo, Laura Müller enfatizou, em entrevista à Folha de São Paulo, a importância de investigar a fundo as distorções identificadas para garantir que os programas sociais atinjam o público-alvo para os quais foram designados.
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