liciais militares de quatro batalhões fizeram nesta quarta-feira uma operação no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, para enfraquecer a guerra travada entre traficantes e milicianos na Gardênia Azul e em outras regiões da Zona Oeste. Na ação, um suspeito morreu, cinco foram presos e um morador ficou ferido. Além disso, foram apreendidos oito fuzis e meia tonelada de maconha, avaliados em R$ 1 milhão, de acordo com a PM. Nas redes sociais, moradores relataram pânico durante o intenso tiroteio, além de chamas nas barreiras erguidas nas ruas por criminosos. Por causa do confronto, as clínicas da família Zilda Arns, Valter Felisbino de Souza e Aloysio Augusto Novis suspenderam as visitas domiciliares.
A operação, que durou dez horas, foi a primeira do ano com participação do Bope na região após o início do uso das câmeras nos uniformes. A adesão foi anunciada pelo secretário da Polícia Militar, o coronel Luiz Henrique Pires, no início de janeiro, quando ele afirmou que todos os agentes do batalhão estariam equipados até o dia 8.
Em agosto de 2023, uma operação no Complexo da Penha terminou com dez mortos e cinco feridos, incluindo dois policiais militares. A ação teve intenso tiroteio, barricadas destruídas, serviços públicos interrompidos e a apreensão de sete fuzis. Na época, os agentes do Bope e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, que participaram da incursão, ainda não estavam com câmeras nos uniformes.
A determinação para o uso do equipamento é do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que em julho do ano passado, exigiu que todas as unidades policiais do Estado do Rio adotassem as câmeras corporais.
Créditos: Portal Extra Esportes