O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta
terça-feira (30) que as tropas israelenses “estão prontas e preparadas
para uma campanha no norte”, após semanas de fogo cruzado com o
Hezbollah na fronteira libanesa após o início da guerra em Gaza, desencadeada
após os ataques terroristas do Hamas.
“Chegará o momento em que a nossa paciência acabará e teremos
que agir com contundência para impor a paz na fronteira norte”, disse
Gallant em seu perfil no X (antigo Twitter), durante uma avaliação da linha de
frente na cidade de Haifa, no norte de Israel.
Isto será feito “para mudar a situação de segurança e a
segurança dos cidadãos de Israel”, acrescentou o ministro, advertindo que
uma campanha militar “seria complexa para Israel, mas devastadora para o
Hezbollah e o Líbano”.
Mais cedo, aviões de guerra israelenses realizaram ataques
contra um “centro de comando do Hezbollah e um posto de observação”, segundo um
comunicado militar, na cidade de Khiam, no sul do Líbano.
Pouco antes, um projétil lançado do Líbano atingiu as
proximidades de Arab al-Aramshe, uma comunidade localizada a algumas centenas
de metros da fronteira, onde, segundo o Exército israelense, “não houve relatos
de feridos”.
O risco de um confronto aberto entre Israel e Hezbollah é cada
vez mais elevado após 115 dias de fogo cruzado na fronteira, que vive seu pico
de tensão mais elevado desde a guerra de 2006 e onde já morreram mais de 230
pessoas, a maioria nas fileiras do Hezbollah, que confirmou 176 mortos.
Do lado israelense, 18 pessoas morreram na fronteira norte, incluindo 12 soldados e seis civis, enquanto no Líbano morreram cerca de 20 membros de grupos extremistas palestinos, um soldado e 23 civis. (Com Agência EFE)
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