1º secretário da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) participou, nesta semana, do ato de liberação de R$120 milhões em recursos para redução da pobreza e combate à fome em Mato Grosso do Sul.
O evento, realizado no Bioparque Pantanal, contou com a presença do governador Eduardo Riedel, dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social e Assistência Social), Simone Tebet (Planejamento) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), entre outras autoridades.
Para Paulo Corrêa, atender as famílias mais carentes é prioridade em Mato Grosso do Sul. “É motivo de muita felicidade para nós participar de um momento tão importante como esse. Temos a obrigação, enquanto legisladores, de trabalhar para dar dignidade a quem mais precisa. Quem tem fome tem pressa”, avaliou.
Na ocasião, o governador Eduardo Riedel assinou a adesão ao “Plano Brasil sem Fome”, que reúne 90 programas sociais da União, além do decreto que institui o Proacinq (Programa de Apoio às Comunidades Indígenas e Comunidades Quilombolas de MS).
“Estamos vivendo um momento histórico para nosso Mato Grosso do Sul. Uma agenda que é de caráter humanitário, de sensibilidade, de amor ao próximo, que é atender as pessoas que precisam, combater e aniquilar a fome neste País. Nosso Estado vai seguir firme para que possamos concluir nos próximos três anos algo que pode parecer impensável, que é buscar cada um sul-mato-grossense que não está dentro de qualquer programa, e precisam da nossa ajuda. São por volta de 30 mil”, afirmou o governador.
O ministro Wellington Dias destacou que o objetivo dos programas é promover o desenvolvimento social com igualdade. “Redução da pobreza, com inclusão socioeconômica. Temos um conjunto de programas e vamos trabalhar em vários caminhos”, pontuou l.
“Mato Grosso do Sul é um dos estados com mais baixa proporção de pobreza do Brasil e pode ser o primeiro a tirar a sua população do mapa da fome. Estaremos juntos neste processo”, concluiu Dias.
A ministra Marina Silva destacou que os programas sociais são a “porta de entrada”, mas que o acesso ao emprego é a porta de saída, pois traz a dignidade à pessoa.
“Nós sabemos que o Bolsa Família é fundamental para as pessoas que estão com insegurança alimentar, que passam fome e precisam de um suporte de uma renda básica de cidadania. Mas é importante que a gente trabalhe também a inclusão produtiva da população e dos povos indígenas, para que sejam respeitados e tenham todos os seus direitos”.
Para Simone Tebet, ministra do Planejamento, “dignidade é deixar todas as famílias bem alimentadas, não deixando ninguém para trás”. Ainda segundo ela, o Brasil deve sair do mapa da fome no ano que vem, com as políticas que estão sendo implementadas.
Ao chegarem em Campo Grande, os ministros fizeram uma visita à Central de Cadastro Único, no bairro Amambaí. A nova sede da Central do CadÚnico, inaugurada em maio de 2021, oferece os serviços de encaminhamento para políticas públicas, entrevista familiar, atualização e/ou inclusão cadastral, consulta de situação do Bolsa Família e emissão de carteira intermunicipal para a região central.
Mato Grosso do Sul é exemplo nacional de atenção às populações mais carentes. O Mais Social beneficia 54 mil famílias com R$450 por meio de um cartão de débito em que o próprio cidadão faz suas compras.
Com a Conta de Luz Zero, o Governo do Estado paga a fatura das famílias que consomem até 200 KW/mês, além de fornecer cestas básicas para comunidades indígenas e quilombolas e recentemente ter implementado o programa Cuidar de Quem Cuida, que prevê ajuda de custo de R$900 àqueles de cuidam de familiares com necessidade de cuidado em tempo integral.
*Com informações do governo de MS
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