Falta de medicamentos e estrutura precária preocupam UPA de Campo Grande
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O Ministério Público Estadual (MPMS) investiga a UPA Coronel Antonino, em Campo Grande, após denúncias de falta de medicamentos, estrutura precária e demora no atendimento.
Uma vistoria realizada em setembro revelou a ausência de 35 remédios, incluindo antibióticos e analgésicos, infiltrações nas paredes, mofo e equipamentos fora de uso, como aparelho de raio-x e ar-condicionados.
Pacientes relataram dificuldades para receber tratamento contínuo, esperando dias por atendimento e enfrentando problemas de higiene, como falta de sabão nos banheiros. O MPMS solicitou à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) esclarecimentos sobre reposição de medicamentos, manutenção de equipamentos e contratação de profissionais.
Mesmo com garantias da Sesau sobre funcionamento da unidade, denúncias de usuários continuam, mostrando discrepância entre dados oficiais e realidade vivida pelos pacientes. O auxiliar Lindomar Soares de Mesquita espera cirurgia há quatro dias, enquanto o motorista Sidney Cardoso Remicio aponta a falta de insulina e outros remédios como principal problema.
Com inquérito aberto, a Sesau tem 20 dias úteis para apresentar respostas detalhadas e evitar eventual ação judicial.