O “Maníaco da Mooca”, Solirano de Araujo Sousa (48), pode ter sido morto pelo tribunal do crime, uma prática comum entre facções que atua como uma forma de justiça paralela. Esse tribunal pune membros que quebram as regras do crime, como traições ou desrespeito à hierarquia, visando manter a ordem interna.
Essas decisões muitas vezes resultam em execuções sumárias, reforçando o controle das facções sobre suas áreas de influência. A ausência de uma resposta estatal eficaz permite que essas organizações se consolidem como autoridades, complicando ainda mais o cenário da segurança pública no Brasil.
“A estrutura do Tribunal do Crime, na prática, funciona como um poder paralelo”, declarou delegado e presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), André Santos Pereira.