A jovem afirma estar feliz por sua tia, que tem um visto de residência, sua mãe que veio da Argélia e seu pai italiano, e por poder ser a voz “de todas as pessoas que não podem votar e de todas as minorias”.
Com sua bandeira da Ucrânia enrolada no corpo, Antonina Gain, de 24 anos, está “muito contente com os resultados”.
“Esta noite é uma vitória para mim e para a Ucrânia”, diz a jovem franco-ucraniana. “Uma maioria para o RN teria sido um desastre para o fornecimento de armas e o apoio à Ucrânia em geral”, aponta.
No entanto, vários entrevistados pela AFP expressam uma alegria contida, até “silenciosa”.
Yvan Grimaldi, assistente social de 61 anos, se declara “aliviado, mas não totalmente satisfeito”. “Ainda não nos livramos da extrema direita na França. Nós os detivemos por um tempo, mas isso vai continuar”, alerta.
“Na verdade, é assustador, porque parece que a cada eleição, o RN se fortalece”, lamenta Valentine, de 23 anos.