Jair Renan Bolsonaro, que anunciou nesta segunda-feira (25) a sua pré-candidatura a vereador em Balneário Camboriú, virou réu na Justiça pelos crimes de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A 5ª Vara Criminal de Brasília aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra o filho do ex-presidente Bolsonaro. A informação foi confirmada pelo R7.
A defesa afirma que Jair Renan foi vítima de um golpe “montado por pessoa que apenas depois se soube ser conhecida pela polícia e pela Justiça”.
“Tudo ficará esclarecido no curso do processo, no qual a defesa poderá apresentar provas e fundamentos para o total esclarecimento do golpe contra ele aplicado”, diz a nota dos advogados.
Operação Nexum
A investigação começou com a Operação Nexum, da Polícia Civil do DF, que apurou um esquema de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Segundo a investigação, o grupo do qual o empresário participava tentava mascarar os reais proprietários de empresas de fachada, e recorriam ao uso de identidades falsas na abertura de contas bancárias.
Os policiais também afirmam que os investigados falsificavam informações de faturamento e outros documentos usando dados de contadores sem o consentimento para incluir declarações falsas.
O Ministério Público revelou que a apuração era derivada da investigação de possíveis crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro que envolvem uma empresa do setor de mineração e o filho de Bolsonaro.
Segundo o inquérito, o filho do presidente teria utilizado a empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia para articular contatos entre representantes da mineradora Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, do então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Em 2022, a PF encerrou a investigação contra Jair Renan e entendeu que ele não tinha cometido crime de tráfico de influência.
Participe do grupo e receba as principais notícias
de Itajaí e região na palma da sua mão.
Crédios ND+ Portal de Notícias. Leia mais Clicando Aqui