Fizemos em três meses o que não se conseguiu em três anos. O primeiro passo foi assumir a responsabilidade. Então, a responsabilidade hoje é da Secretaria de Segurança. Já estive com Fachin e sua equipe. Mostramos para ele o controle de armas e munição das polícias, como isso é feito. A ideia é dar a maior transparência possível. Todo mundo falava, mas de forma muito empírica. Mostramos os sistemas das polícias Civil e Militar. Além disso, nos comprometemos a regulamentar a participação de parentes de vítimas em investigações. Sobre as operações em áreas com escolas, a gente vai delinear os horários, o processo de acionamento das secretarias (estaduais e municipais de Educação e Saúde) para avisá-las cerca de uma hora antes. As operações começam pouco antes das 6h. Vamos investir na capacitação de professores e alunos. Mesmo assim, aqueles desavisados que chegarem à escola vão saber exatamente como proceder para se proteger, seja professor, aluno ou funcionário. A ideia é fazer uma capacitação com exercícios semestrais, igual aos treinamentos que simulam incêndios. Também haverá atendimento psicológico aos policiais que participam de confrontos. Essa avaliação não é no sentido de punição, como “você participou de um confronto, vai ficar afastado”. Não é isso. Tem que ser avaliado: “Está bem, com condição de trabalhar?”.
Créditos: Portal Extra Esportes