A saída iminente do ex-jogador Juan para a CBF e a perda dos dois gerentes de futebol (Fabinho também saiu) motivou a cúpula do clube a debater nomes para manter o equilíbrio político na pasta.
Nesta quinta-feira, o vice de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel falaram com o presidente Rodolfo Landim e e demais pares do departamento sobre algumas possibilidades.
Entre elas, surgiu o nome Diogo Lemos, membro do conselhinho, e aliado de Landim e Braz, para a vaga de Juan, mas o conselheiro tem outras aspirações.
Gabriel Skinner, atual supervisor, e próximo de Bap, inimigo político de Braz, foi demitido.
A diretoria decidiu, no fim, promover profissionais da base para as funções de gerente do profissional. Por tabela, a movimentação mostra que a força política de Marcos Braz segue em alta.
As Gerências de Transição e Mercado e de Futebol de Base serão unificadas e ficarão sob o comando de Carlos Noval, que é antigo no clube e tem a confiança de Braz.
Luiz Carlos de Azevedo, que se destacou como Gerente da Base, assume o cargo de Gerente do Futebol Profissional. Ele é muito próximo a Carlos Noval.
“O Clube de Regatas do Flamengo informa que, buscando sempre as melhores práticas de gestão, além da valorização constante do processo de formação e a melhor integração da base com o profissional, alterará parte do organograma do Departamento de Futebol.
A recomposição das funções é uma necessidade em relação ao dia a dia, já que o único funcionário remunerado é o diretor de futebol Bruno Spindel, que se debruça mais nas questões de mercado.
Marcos Braz, dirigente amador, é também vereador, e ainda pode assumir a vaga de suplente de deputado federal pelo PL.
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