A investigação da Polícia Federal que resultou na operação de hoje indica que a tentativa de golpe de Estado envolveu a organização em seis núcleos distintos: desinformação, jurídico, operacional, inteligência e de oficiais de alta patente. Segundo a PF, os membros dessa suposta organização criminosa coordenaram suas ações para evitar a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e manter Jair Bolsonaro no poder.
Núcleo de Desinformação: Responsável por produzir e disseminar notícias falsas sobre as eleições de 2022, visando criar um cenário favorável ao golpe. Incluiu figuras como Mauro César Barbosa Cid e Anderson Torres.
Incitação Militar: Focado em ataques direcionados a militares contrários ao golpe, buscando amplificar o descontentamento. Destacaram-se Walter Braga Netto e Paulo Renato de Oliveira.
Núcleo Jurídico: Encarregado de elaborar documentos com fundamentação jurídica para sustentar o golpe, com membros como Filipe Garcia Martins Pereira e Anderson Gustavo Torres.
Núcleo Operacional: Atuou planejando e mantendo manifestações pró-golpe, contando com Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Bernardo Romão Correa Neto.
Inteligência Paralela: Monitorou autoridades, incluindo Alexandre de Moraes, para captura após o golpe. Integrado por Augusto Heleno Ribeiro Pereira e Marcelo Costa Câmara.
Oficiais de Alta Patente: Usou sua influência para apoiar as ações dos outros núcleos, com Walter Souza Braga Netto e Almir Garnier Santos entre os membros.
Cada núcleo desempenhou um papel estratégico na tentativa de subverter a ordem democrática e manter Bolsonaro no poder, revelando uma complexa rede de atuação contra o processo eleitoral.
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