No último dia de julgamento, o ex-jogador brasileiro Daniel Alves voltou a negar a acusação de agressão sexual cometida em Barcelona, em dezembro de 2022.
Nesta quarta-feira (7), o atleta afirmou que a relação entre ele e a denunciante foi consensual e, ao final da audiência, pediu liberdade condicional e absolvição pois estaria “arruinado” com as consequências do caso.
No tribunal, ele descreveu a relação – repetindo a quarta versão dada por ele sobre o caso.
“Eu não tive que insistir para que ela fosse ao banheiro. Ela disse sim. Eu falei que ia primeiro e esperei um pouco, pensando que ela não iria, que ela não queria. Mas, quando abri a porta, praticamente esbarrei nela”.
Ainda, Daniel Alves alegou que ele havia consumido grandes quantidades de bebida alcoólica – e, portanto, não estaria em “plena consciência” dos próprios atos.
Defesa de Daniel Alves quer absolvição; acusação pede 12 anos de prisão
Ao fim dos depoimentos, a advogada da denunciante, Ester Garcia, afirmou que o jogador se “colocou numa posição de vítima”; e solicitou pena máxima de 12 anos de prisão ao ex-jogador.
Já a advogada do brasileiro, Inés Guardiola, pediu a absolvição, declarando que ele “não se limitou a dar uma versão” e que o fato de o atleta ter dançado com a vítima caracterizaria “interesse e atração” da mulher.
Para a promotora do caso, Elizabeth Jiménez, o testemunho da vítima – feito logo no primeiro dia de julgamento, é crível. A magistrada ainda lembrou que a vítima foi ao banheiro voluntariamente – mas sem saber que era um banheiro. Ela ainda criticou a versão de embriaguez do atleta, afirmando que não há evidências que comprovem a alegação.
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