O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) emitiu uma nota em que aponta oposição à conversão da autarquia em uma empresa pública, conforme proposto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 65, que visa ampliar a autonomia do órgão. Na perspectiva dos funcionários do Banco Central, é essencial que o texto seja objeto de negociação com a categoria. A proposta conta com o apoio público do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que deseja deixar a autonomia completa do órgão como parte do seu legado, cujo mandato termina no final deste ano.
A transição do regime de autarquia para empresa pública possibilitaria ao Banco Central contratar funcionários, aumentar salários dos diretores e realizar investimentos com recursos próprios, sem depender da autorização do governo. No entanto, para os funcionários do Banco Central, a transformação em estatal acarreta riscos administrativos e jurídicos para a autoridade monetária.
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“A conversão do Banco Central em empresa pública flexibiliza excessivamente os processos da instituição e retira a supervisão do Conselho Monetário Nacional sobre o Banco Central, facilitando o esvaziamento e a terceirização de muitas das atividades da instituição, uma das consequências mais prejudiciais desse modelo proposto por Roberto Campos Neto”, critica o sindicato.
Créditos: Portal Extra Esportes