“Espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva“, afirmou.
Defendeu anistia aos participantes do atos golpistas de 8 de janeiro, que chamou de “armação”. Afirmou que o projeto que tramita na Câmara dos Deputados que trata da anistia irá passar pela Comissão de Constituição e Justiça – o debate da matéria está na pauta da próxima reunião.
Apesar de focar naqueles que atacaram as sedes dos Três Poderes, Bolsonaro pode ser o principal beneficiado pelo projeto. O STF ainda deve julgar a sua participação como mentor de ataques ao Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
“Para que eu não tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Porque eu me reuniu com embaixadores. Eu não me reuni com traficantes do Morro do Alemão como Lula fez”, disse. Foi uma referência à reunião com embaixadores estrangeiros que ele convocou no Palácio do Alvorada, usando recursos públicos, para atacar o sistema eleitoral. Por entender que ele usou o poder público em benefício de sua campanha à reeleição, o Tribunal Superior Eleitoral o condenou por 5 votos a 2.
O principal organizador do ato, pastor Silas Malafaia, defendeu que Alexandre de Moraes tem que sofrer impeachment e ir para a cadeia por rasgar a Constituição Federal. Também atacou o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), por não levar adiante o processo de cassação do ministro.
Enquanto isso, os manifestantes cantavam “Supremo é o povo, cabeça de ovo”, em referência a Moraes. “Quem prega o fechamento do STF é um idiota alienado”, disse Malafaia. “Mas quero dizer aos ministros STF que os senhores estão jogando na lata do lixo a reputação da Suprema Corte.”
Créditos UOL