A mudança de estações é sempre marcada pelas alterações climáticas. Durante o inverno, a amplitude térmica faz as manhãs e noites mais frias, enquanto o dia pode ser um pouco mais ameno. Assim, ficamos mais vulneráveis e algumas doenças respiratórias tendem a ser mais comuns, como é o caso de gripes, resfriados e alergias. As temperaturas mais frias fazem com que as pessoas convivam mais em ambientes fechados e, muitas vezes, sem ventilação. Esse fator, alinhado ao ar frio, uso de aquecedores e exposição à fumaça de lareira ou fogão à lenha, pode ressecar a mucosa das vias aéreas. De acordo com a pneumologista do Hospital São Lucas da PUCRS, Dra. Caroline Freiesleben, existem algumas ações que podem auxiliar na prevenção de doenças, como ter uma alimentação saudável, realizar exercícios físicos regulares, se manter hidratado e se vestir adequadamente para a temperatura.
Esses cuidados facilitam a diferenciação entre as principais doenças respiratórias. “Deve-se prestar atenção nos sintomas. Por exemplo, a febre e a dor no corpo são mais comuns na gripe, mas também podem estar presentes em menor intensidade nos resfriados. Já o prurido nasal (coceira) é mais frequente nas alergias”, esclarece Dra. Caroline. Quanto à duração, a pneumologista explica que tanto gripes como resfriados têm curta duração, enquanto as alergias podem durar mais tempo – durante a exposição do paciente ao fator de risco.
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