O “Relógio do Juízo Final” foi atualizado nesta terça-feira (23) e está a 90 segundos da meia-noite, horário que simbolizaria a destruição da humanidade. O relógio é uma tradicional metáfora da “O Boletim dos Cientistas Atômicos”, que faz o cálculo simbólico desde os anos 1960.
Quanto mais próximo da meia-noite, segundo a publicação, mais perto o mundo estaria do “apocalipse”. O relógio deste ano repete 2023 com o menor horário já registrado desde o início das medições.
O Relógio do Juízo Final é definido anualmente pelos 17 integrantes do Conselho de Ciência e Segurança do boletim, com seu Conselho de Patrocinadores, que inclui 30 pessoas, sendo 9 ganhadores do Prêmio Nobel.
A marcação deste ano está relacionada a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o conflito entre Israel e o Hamas, o declínio do acordo de redução de armas nucleares, além da crise climática e a designação oficial de 2023 como o ano mais quente já registrado.
Segundo os cientistas, esses são fatores cruciais que levam os ponteiros do Relógio do Juízo Final a se aproximarem ainda mais da meia-noite.
O que é o Relógio do Juízo Final
Também conhecido como Relógio Apocalíptico, é uma representação simbólica da ameaça de catástrofes globais, sendo ajustado para indicar a proximidade de eventos que podem colocar em risco a existência da humanidade.
Veja progressão do ajuste do relógio ao longo das décadas:
1960-62:7 minutos
1963-67: 12 minutos
1968: 7 minutos
1969-71: 10 minutos
1972-73: 12 minutos
1974-79: 9 minutos
1980: 7 minutos
1981-83: 4 minutos
1984-87: 3 minutos
1988-89: 6 minutos
1990: 10 minutos
1991-94: 17 minutos
1995-97: 14 minutos
1998-2001: 9 minutos
2002-06: 7 minutos
2007-09: 5 minutos
2010-11: 6 minutos
2012-14: 5 minutos
2015-16: 3 minutos
2017: 2,5 minutos
2018-19: 2 minutos
2020-22: 100 segundos
2023: 90 segundos
2024:90 segundos
O evento foi transmitido ao vivo, no canal do YouTube e no site do Bulletin of the Atomic Scientists
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