O corpo de Zagallo está sendo velado neste domingo (7), no Museu da Seleção Brasileira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. A despedida ao maior vencedor de Copas do Mundo será aberta ao público. Fãs, familiares e amigos do “Velho Lobo” já estão no local.
A cerimônia deve acontecer até às 14h (horário de Brasília). Na sequência uma missa restrita à família será realizada. O sepultamento está previsto para 16h, no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
O presidente Lula e a primeira-dama Janja, o Cafu, Bebeto e Ronaldo Fenômeno, ex-companheiros de Zagallo na Seleção Brasileira, prestaram suas últimas homenagens e enviaram coroas de flores ao velório do tetracampeão mundial.
O velório acontece em uma sala do museu com uma estátua de cera de Zagallo, além das quatro taças do Mundial conquistadas pelo “Velho Lobo” (1958,1962,1970 e 1994). O espaço estava fechado desde 2020 por conta da pandemia de COVID-19 e será uma chance do público conhecer de perto a história de um dos maiores nomes do futebol brasileiro.
Registro da entrada dos primeiros torcedores ao velório de Zagallo, na sede da CBF, no Rio de Janeiro
Uma das maiores lendas do futebol, Mário Jorge Lobo Zagallo morreu nesta sexta-feira (5), aos 92 anos, no Rio de Janeiro, vítima de falência múltipla dos órgãos.
Ex-técnico e jogador, ele participou diretamente de quatro das cinco conquistas de Copa do Mundo da Seleção Brasileira. Em 1958 e 1962 como atleta, em 1970 como treinador e em 1994 como coordenador técnico.
Como treinador, Zagallo é o recordista de jogos pela Seleção. Foram 131 partidas em três passagens diferentes (1967-1968; 1970-1974; 1994-1998). Além da equipe principal, ele também foi comandante da Seleção Olímpica (1996). Nos dois cargos, foram 154 jogos com 114 vitórias, 28 empates e 12 derrotas.
O Velho Lobo ainda exerceu uma terceira função na CBF. Ele foi coordenador técnico em dois períodos distintos. Entre 1991 e 1994 e entre 2003 a 2006, quando o Brasil era treinado por Carlos Alberto Parreira.
No cargo, foram 96 jogos com 53 vitórias, 32 empates e 11 derrotas. Ele foi campeão da Copa do Mundo em 1994, da Copa América em 2004 e da Copa das Confederações em 2005.